Ficção Mística
Num castelo francês, em tempos de guerra, onde Rommel, a “Raposa do Deserto” nazista, semeava discórdia na terra, pendiam tapeçarias de luz de um escritório onde o mal conspirava, como se a alma as chamasse.
São de Ester, rainha judia de divino fervor, quatro mantos de seda, por Gobelins tecidos com primor. Antigos, mas vivos, brilham em esplendor e guardam um mistério que pulsa com vigor. Ironia sutil: sob seu brilho a reinar, nazistas tramavam o povo a aniquilar.
Ester venceu Hamã, que o ódio semeou; e, como Hitler, ele caiu; a justiça triunfou. Onde o caos reinou com tirania e dor, a justiça brilhou com eterno valor. Chamaram Hitler de Hamã, num eco velado, e, como Hamã, seu fim foi selado. Hamã e seus dez filhos no cadafalso a tombar, em Nuremberg, dez nazistas vieram a pagar.
A História ressoa, fazendo a alma tremer: este livro revela o que poucos querem ver. Sob o brilho dos mantos, com paixão a guiar, David e Nathalie começam a caminhar. Numa senda de fé, entre risco e amor, seguem a sabedoria antiga com ardor.
Sete chamas divinas, pedras em Jerusalém a brilhar, magia ancestral faz a profecia despertar. De Isaías, as vozes os chamam a seguir, e a alma desperta para o porvir.